terça-feira, 8 de julho de 2008

Áreas de Intervenção da Psicologia

Quando uma criança, um jovem, um adulto ou um idoso procura o apoio da Psicologia existem procedimentos habituais a efectuar por parte do profissional.

O processo começa sempre pela recolha da história pessoal do indivíduo e pelo estabelecimento de um diagnóstico após uma avaliação cuidada de todos os aspectos bio-psico-sociais pertinentes para aquele caso em particular.

Após existir clareza do diagnóstico, isto é, conhecendo-se claramente a situação-problema da pessoa, é traçado um plano de intervenção psicológica cujo objectivo é a melhoria do bem estar geral do individuo. Refiro-me, portanto, à resolução da situação-problema. Estas situações-problema são as conhecidas áreas de intervenção da Psicologia que, para esclarecer o leitor, menciono desde já:

  • Perturbações do Humor (ex.: Depressão...)
  • Perturbações Psicóticas (ex.: Esquizofrenia...)
  • Perturbações da Ansiedade (ex.: Ataques de Pânico, Fobias, Stress,...)
  • Perturbações da Memória (ex.: Amnésia...)
  • Perturbações Sexuais (ex.:Aversão Sexual, Ausência ou diminuição do desejo sexual...)
  • Perturbações do Comportamento Alimentar (Anorexia, bulimia...)
  • Perturbações do comportamento
  • Perturbações do Sono (Insónia, Hipersónia, Pesadelos...)
  • Perturbações da personalidade
  • Dificuldades na adaptação e na gestão a e de uma ou mais situações do dia a dia (a nível de escola ou trabalho, relação conjugal ou família em geral)
  • Outras perturbações tais como as desenvolvidas na Infância e Adolescência.
Após a implementação continuada do plano de intervenção dentro e fora do contexto de consulta, vai sendo feita uma avaliação contínua da evolução da pessoa em mudança a fim de se ir ajustando aquele plano terapêutico. Há um acompanhamento frequente do paciente até à resolução da situação problema e a percepção evidente (por parte do próprio e do técnico) das melhorias e vitórias alcançadas.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Desmistificar a Psicologia

"-- A um psicólogo eu?! Não! Não estou maluco!"

Esta é uma expressão que, provavelmente, todos nós já ouvimos. Demonstra claramente uma noção errada do que é ser psicólogo.
A Psicologia é uma ciência que se debruça sobre o estudo dos processos mentais e do comportamento humano, em vários contextos e circunstâncias. Assim, é uma ciência que se aplica a todos nós pois todos temos uma personalidade, modos de pensar e de agir. Estes são resultado (nunca acabado) de um conjunto vasto de factores. Além do factor genético e hereditário, os ambientes em que nos movemos e os acontecimentos por que passamos ao longo da vida moldam-nos. Somos fruto de factores internos e externos. E em função do que somos pensámos, sentimos e comportamo-nos de determinada forma. Por vezes, essa nossa forma de ser dificulta-nos o enfrentar de certas situações. Mostra-nos que não estamos preparados ou que não somos capazes de lidar com aquele acontecimento em particular. Impõe-se a necessidade de mudar algo, e mudar aquilo que somos, aquilo que é nosso é uma tarefa árdua para a grande maioria das pessoas. Assim, o Psicólogo servindo-se de técnicas próprias para o efeito vai orientar e acompanhar a criança, o jovem, o adulto e o idoso a compreender-se, a intervir em si e no seu meio (familiar, escolar, laboral ou social) e a resolver a situação-problema.
A Psicologia visa a promoção do bem estar geral do ser biopsicossocial que é o ser humano. Visa intervir em cada situação-problema para a resolver e reabilitar o bem estar psicológico do sujeito.